As estátuas
Num jardim encontravam-se duas estátuas, de frente uma para a outra. Uma feminina, outra masculina. Um dia apareceu um anjo que lhes disse:
- Como vocês têm sido duas estátuas exemplares, trazendo tanto deleite a quem vos contempla, vou-vos conceder 30 minutos de vida, para que possam durante esse tempo, fazerem o que vos apetecer. Assim que o anjo se calou, as estátuas ganharam vida. Olharam uma para a outra, sorriram e correram para trás de uns arbustos. O anjo sorriu ao ouvir os seus risinhos, enquanto se ouvia o barulho dos arbustos e o restolhar das folhas. 15 minutos depois, as duas estátuas saíram de trás dos arbustos, com uma expressão de grande satisfação. O anjo ficou algo confuso e perguntou-lhes:
- Ainda vos restam 15 minutos! Não querem aproveitar esse tempo? A estátua masculina olhou para a sua companheira e perguntou-lhe:
- Queres repetir?
Sorrindo a estátua feminina respondeu:
- Claro! Mas desta vez, seguras tu no pombo e cago-lhe eu na cabeça.
29/11/2004
TRIVIALIDADES: O que fariam os portugueses libertos da tutela do estado?
Vá-se lá saber porquê, quando li esta anedota que mão amiga me enviou, lembrei-me da «desconfiança da livre iniciativa e do mercado enterrada nas entranhas de cada português» e da obsessão lusitana de viver sob a protecção dum estado omnipresente, imaginando o que aconteceria se um belo dia os portugueses amanhecessem libertos do estado.
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