«O ministério das Obras Públicas já tem em mãos o estudo do banco Finantia que avalia em cerca de 10,2 mil milhões de euros os encargos a suportar pelo Estado com os 914 Km de portagens virtuais.»
Nos 30 anos das concessões os contribuintes pagarão o equivalente a quase 8% do PIB para financiar pouco mais de 900 km de estradas. O valor médio anual dos encargos é quase o dobro do orçamento do Instituto das Estradas de Portugal para a manutenção de todas as estradas de Portugal.
Recorde-se que esta foi uma das medidas emblemáticas do consolado do engenheiro Guterres. Na verdade é um passe de mágica típico do socialismo, um tirar coelhos da cartola que deixa maravilhados os papalvos. Imagine-se o que seriam os défices desse consolado se o investimento nestas vias para o socialismo fosse contabilizado nos anos em que os respectivos custos foram incorridos. Teríamos tido um défice estratosférico de 6 ou 7 por cento do PIB.
Estamos a falar dos SCUTS (Sem Custos para os Utilizadores)? Não. Estamos a falar dos CCTS (Com Custos para os Tansos).
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