14/09/2004

CASE STUDY: Um país diferente? (2)

Depois destas, mais questões ligeiramente inquietantes para a rentrée, a propósito do Statistical pocketbook do Eurostat «Living conditions in Europe (1998-2002)» .

Igualdade de oportunidades no emprego

Taxas de emprego (15-64 anos)
Homens
- Portugal...77% (a 2ª mais alta)
- UE (15)....73%
Mulheres
- Portugal...61% (a 3ª mais alta)
- UE(15).....55%

Trabalho a tempo parcial
Homens
- Portugal..7%
- UE(15)....7%
Mulheres
- Portugal..16% (a 2ª mais baixa)
- UE(15)....33%


Contratos a termo
Homens
- Portugal..20% (a 2ª mais alta)
- UE(15)....12%
Mulheres
- Portugal..23% (a 2ª mais alta)
- UE(15)....14%

Desemprego e educação

Taxas de desemprego (por níveis de ensino)
menos do que secundário
- Portugal..4,0% (a 2ª mais baixa)
- UE(15)....9,5%
secundário
- Portugal..4,2% (a 5ª mais baixa)
- UE(15)....6,4%
terciário
- Portugal..4,3% (a 8ª mais baixa)
- UE(15)....4,3%


Mais perguntas impertinentes:

  • Temos mais emprego. É por isso que temos menor produtividade?
  • Se mais mulheres portuguesas trabalhassem a tempo parcial poderíamos ter menos abortos?
  • Como explicar, que com a obsessão de empregos para toda a vida, temos mais empregos de curta duração?
  • Podemos chamar a Portugal um «oásis» no deserto do desemprego?
  • Apesar dos exércitos de doutores em ciências ocultas onde é que está o desemprego dos licenciados que tanto preocupa a senhora ministra da educação?
  • Será que esse desemprego é oculto e está «empregado» nas tetas da vaca marsupial pública onde a senhora ministra ainda quer pendurar mais alguns?

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