Nos dias que correm, entrincheirada em cada secretária dum jornal, há uma Anaïs Nin à procura do seu Henry Miller e a perguntar-se «acha que ele aguenta uma semana em cheio?»
[via os pândegos Marretas]
Intensifica-se a polémica do Bote do Desmancho, amplificada pela caixa de ressonância duma imprensa infestada pela esquerdalhada. Esta obsessão pelo aborto é estupidamente mórbida e é inevitável que crie rejeição nas mentes normais dos cidadãos normais. O Impertinências, se fosse mulher, teria vómitos ao ver um rebanho de frígidas de orgasmos falhados, paneleiros, fufas, marmanjões de sexo vagabundo, conduzidos por pastores oportunistas usando o meu útero (salvo seja) como bandeira.
Nos tempos que correm em que, desde o ensino básico, se fala de sexo e preservativos, em que as televisões generalistas e especialistas tratam abertamente o tema, nos tempos em que há máquinas de venda de preservativos em casas de banhos, nas farmácias, em cada esquina, qual é o sentido de fazer do aborto o tema central do planeamento familiar?
E não me venham dizer: coitadas das mulheres que foram adolescentes antes dos gloriosos sixties. Essas já fizeram os abortos que tinham para fazer.
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