Estória
Não é primeira vez que o Impertinências foca a destruição de valor a que o BCP se dedica há 3 ou 4 anos. Já aqui e aqui escrevi sobre essa destruição que tem como ruído de fundo sound bites produzidos com afinco para os analistas financeiros e o mercado. Este exercício tem sido particularmente notório no que respeita à sempre adiada venda da Seguros & Pensões, cuja compra já teria estado eminente várias vezes a inúmeros interessados. Compra que agora parece estar a cargo do comprador de último recurso - a CGD, ela própria,
Mas os mercados não são estúpidos. «O valor do BCP caiu mil milhões em quatro meses», em seguida à queda gradual em quatro anos da cotação para metade. É uma tristeza assistir a decadência dum banco inovador, que chegou a ser uma referência e um case study nos serviços financeiros em vários países.
Moral
É possível enganar alguns, toda a vida. É possível enganar todos, algum tempo. Não é possível enganar todos, sempre.
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