Já aqui evoquei a importância do quadrado para afastar a ameaça castelhana no século XIV. Para vencer o inimigo, contámos então com o génio táctico do Scolari da época (não se pode falar propriamente de génio, no caso do Scolari contemporâneo) e com a preciosa ajuda dos arqueiros ingleses, nossos aliados.
Como acontece frequentemente no mundo real, também na realidade virtual do futebol, os aliados de ontem podem ser os inimigos de hoje. Vencida a batalha de Alvalade, temos hoje a batalha da Luz. Será mais um passo no caminho da reconquista da auto-estima e, em consequência, no início duma retoma sustentada.
Deixem-se de tretas. Ganhar ou perder este jogo é igual ao litro, quer para a auto-estima, quer para a retoma. Em relação à primeira, já aqui escrevi que o problema dos portugueses não é a falta, é o excesso. Em relação à segunda, para sermos rigorosos, deveríamos concluir que a eliminação, tornando-nos disponíveis para recomeçar a trabalhar, apressaria a retoma,
O que está em causa é APENAS futebol. E daí? E daí, VAMOS A ELES, antes que eles venham a nós. PERDER, NEM A FEIJÕES.
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