Conta-nos o Diário Económico, que é «a primeira Assembleia Geral (AG) do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG), organização que reúne gestores e académicos e pretende contribuir para a implementação das melhores práticas de gestão em Portugal.»
«Entre os temas «quentes» que o IPCG se pretende debater estão as políticas de remuneração, o papel do presidente face ao do director executivo, os direitos dos accionistas minoritários e a aplicação do direito do ambiente nas empresas.»
E a quanto a transparência? E quanto a accountability? E quanto à corrupção activa e passiva? Já que falo de corrupção activa e passiva, irá o IPGC ocupar-se das práticas e paradigmas que previnam casos como o dos «desconhecidos» que receberam «luvas» em 1995 para a TAP comprar aviões à Airbus?
Pedro Rebelo de Sousa, impulsionador da ideia, disse ao DE que «a forte adesão que tivemos, não só de gestores de grandes empresas mas também de académicos, mostra que a comunidade empresarial portuguesa já tem uma grande maturidade e interesse nestas matérias, que lhes tocam de perto».
Até ver, a adesão dos académicos terá como efeito principal tornar a questão um problema académico.
Não vou escrever o que o doutor Vasco Pulido Valente há-de escrever, se não estiver distraído, que isto não é nada e, se for alguma coisa, era melhor que não fosse nada. Mas não estou certo se dou o benefício da dúvida ou o prejuízo da certeza.
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