Como escrevi aqui, a doença dos portugueses é um sintoma não de morbidez, mas de grande vitalidade.
Sem esquecer os 4 milhões de portugueses hipertensos, os 38% que sofrem de reumatismo ou artrite e os 15 a 20.000 doentes de Parkinson, que referi, a Associação Portuguesa de Urologia informa-nos que 130 mil homens sofrem de cancro na próstata. Mas esta é uma má notícia para a igualdade entre os sexos.
Uma doença que parece não ser sexista é a fibromialgia que, segundo a Associação Nacional contra a Fibromialgia e o Síndrome de Fadiga Crónica, aflige mais de 200.000 portugueses, incluindo a doutora Maria Elisa, que até teve baixa na assembleia da República.
Sem querer questionar a competência da ANCFSFD, 200.000 sofredores parece-me uma estimativa muito por baixo. Talvez 200.000 fibromiálgicos. Mas quantos mais fatigados crónicos? Arriscaria um mínimo de um milhão e duzentos mil, tantos quantos os utentes da vaca marsupial pública adicionados dos desempregados.
Dedicatória
Este post é uma homenagem ao blogonauta doutor João Mendes Cruz do doi-me +, a quem dou os meus parabéns pela prodigiosa ejaculação que coroou a sarapitola que a arrebatadora paixão da doutora Sara lhe proporcionou nesta manhã de sábado.
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