Para quem não se recorde ou para leitores acidentais, propus-me desde aqui construir o meu Abrupto virtual, baptizado de O Meu Pêpê. Já houve 3 números dedicados ao tema e é agora a vez do quarto, que não é bem um upgrade.
O Meu Pêpê seguiria definitivamente o paradigma do Abrupto no repúdio da «masturbação da dor», a propósito do acidente de trabalho do jovem futebolista e imigrante húngaro Fehér.
O Meu Pêpê também não hesitaria em classificar a coisa de «insuportável mediocridade... falta de respeito pelos mortos ... e ... falta de dignidade».
Correndo o risco de cruzar a fronteira do populismo e da demagogia, O Meu Pêpê acrescentaria ao que escreveu o Abrupto que faria mais sentido reservar as lágrimas para chorar a morte dum desgraçado licenciado em física pela universidade de Kiev, esmifrado pelas mafias que sobraram dos paraísos do socialismo, soterrado por toneladas de terra escorregada dum qualquer talude, duma qualquer obra às ordens dum qualquer empreiteiro, num qualquer buraco deste Portugal choramingas.
É claro que já nem comento quanto a dar voz aos detractores, como o Abrupto agora fez aqui - isso para O Meu Pêpê será tão natural como beber água (apesar de O Meu Pêpê só beber vinho tinto).
Sem comentários:
Enviar um comentário