Secção Tiros nos pés
Há algum tempo, o Central Banco de Investimento (CBI), um banco participado pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, cozinhou uma operação de engenharia financeira para esconder prejuízos, neste caso mais de cosmética contabilística, cujo desfecho foi de facto adicionar novos prejuízos.
Oito administradores do CBI que decidiram essa operação, incluindo o seu antigo presidente Dr. Tavares Moreira, uma luminária do PSD, e seu porta-voz habitual para as questões económicas, foram agora punidos pelo Banco de Portugal com a inibição de exercer funções de gestão em instituições de crédito durante sete anos, e pagar 100 mil euros de multa cada.
Não é muito vulgar uma instituição deste país ir às lonas de sumidades, muito menos quando elas acumulam com o baronato numa das agências de emprego, na circunstância, uma que faz parte do poder em exercício.
Para as sumidades vão 5 ignóbeis. Para a administração do BP e, em particular, para o antigo prof. do Impertinente, Dr. Vítor Constâncio, vão 3 afonsos, ficando de reserva mais 2 se resistirem ao que virá a seguir.
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