03/10/2003

Diário de Bordo: o galifão espartilhado pelo marialvismo e desapontado com a Doutora Amélia

Confessa o galifão que sempre teve uma irreprimível vontade de apanhar uma boa coça duma mulher. A mãe não lhe batia, mesmo quando ele fazia grossa asneira e, mais tarde, as namoradas e patroas também nunca lhe chegaram a roupa ao pêlo, apesar do seu secreto desejo.
Por isso, O Impertinente sonhava levar, finalmente, uma boa tosa da Doutora Amélia. Mais uma desilusão - a Doutora passou ao largo deste lado negro da alma d’O Impertinente e fez-lhe o discurso didáctico e previsível do costume, começando no marialvismo, continuando no bisavô, nas mulheres bem sucedidas, no mando das namoradas, na suave massagem e terminando com as rabichices do Almodovar com as suas personagens que só são comidas quando estão em coma.
O Impertinente esperava mais ousadia da Doutora Amélia, na massagem, que parece extraída do Kamasutra para adolescentes, como no resto.
Mas as coisas são o que são. No hard feelings e lá estarei no lançamento do “naturalmente sincera!” e, para provar em definitivo a minha misericórdia vou adicionar um link ao Procuro marido. Quanto à foto, mandarei logo que o bigode fique mais frondoso.
E pronto, agora vou tratar de coisas verdadeiramente importantes – as Teses sobre O Pipi.

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