Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

01/07/2015

Pro memoria (246) - Se o FMI tivesse uma armada…

HMS Duke of Wellington circa 1850
Hoje o governo grego entrou em default no empréstimo de 1,5 mil mihões de euros do FMI, tornando-se a Grécia o primeiro «país desenvolvido» (no caso da Grécia eu diria «país em vias de subdesenvolvimento») a incumprir com o FMI,  juntando-se a um clube de que são sócios honorários o Zimbabué e o Sudão. Fica agora demonstrada a justeza da comparação que fiz anteontem da Grécia com a República Centro-Africana e o Zimbabué.

Felizmente para a Grécia (ou talvez não, se nos lembrarmos do que é a aliança Syriza-Anel), o FMI não dispõe de uma armada e, ainda que quisesse, não poderia mandar garantir a dívida arrestando navios gregos e outros activos, como fez a Royal Navy a mando de Her Majesty Queen Victoria em 1850.

Sem comentários: