Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

06/07/2014

CASE STUDY: Um imenso Portugal (13)

Se Portugal torrou centenas de milhões na Expo e em estádios, o Brasil com aquele tamanho e aquela cultura («pobre gosta de luxo, quem não gosto de luxo é o intelectual») só podia torrar milhares de milhões. E foi o que fez, com o resultado cada vez mais evidente, como se conclui no estudo «2014 World Cup: more inflation than growth for Brazil» da Euler Hermes.


Talvez o exemplo terminal da elefantíase que atacou os governos do PT que construíram a infraestrutura para o Mundial seja o estádio Mané Garrincha em Brasília, onde não existe nenhum clube de futebol e acabado o Mundial será utilizado sobretudo para espectáculos. Segundo cálculos feitos, admitindo que a utilização do estádio seja em média a do primeiro ano (excepcional com 30 eventos), o estádio levaria mais de um milénio para recuperar o investimento, milénio durante o qual teria de ser evidentemente construído várias vezes.

1 comentário:

Dudu disse...

Em Fortaleza acontece algo semelhante.
Mas o Brasil eh um pais rico, "abençoado por Deus", e n'os pens'amos que tinhamos deixado de ser pobres.